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Por que toda empresa precisa ser 4.0

06/02/2018

Foi-se o tempo em que entrar no mundo digital era algo opcional para as empresas. A digitalização é, hoje, condição essencial para a continuidade de qualquer negócio. Um levantamento feito pela PwC com 2 000 profissionais dos nove maiores setores industriais em 26 países aponta que a maior parte dos entrevistados espera mais do que duplicar seu nível de digitalização até 2020. Com isso, a expectativa é aumentar as receitas anuais em uma média de 2,9% e reduzir os custos em uma média de 3,6% por ano.

Tudo indica que esse próximo nível de digitalização deve trazer mudanças disruptivas para empresas de todos os setores. E essas transformações não se restringem às linhas de produção ou aos modelos de negócios. Elas modificam também a relação entre marcas e consumidores. Prova disso é que o mesmo estudo da PwC afirma que os clientes estarão no centro das mudanças das indústrias pesquisadas. A ideia, segundo os entrevistados, é utilizar dados para entender e atender melhor os consumidores, de forma cada vez mais personalizada.

Para Marcello Miguel, diretor executivo de marketing e negócios da Embratel, faz todo sentido que seja assim. “A ampla utilização de dados permite que as empresas compreendam melhor a jornada de seus clientes, com todas as suas etapas de interação, para promover melhorias e até se antecipar às suas necessidades”, afirma.

Flaviano Faleiro, líder da Accenture Digital para América Latina, concorda. Para ele, nenhuma indústria tem opção de não entrar na revolução digital em função da importância que ela tem para o próprio consumidor. “Não podemos esquecer que o cliente passa grande parte do tempo nos canais digitais, e, se a empresa não estiver presente onde ele está, inevitavelmente perderá relevância”, afirma. “É uma questão de sobrevivência.”

As empresas precisam, portanto, repensar suas atividades para atender às novas demandas dos consumidores. É preciso ter uma estrutura eficiente e integrada de telecomunicações, TI, mobilidade, nuvem e segurança da informação. Assim, é possível suportar as demandas de conectividade, processar um imenso volume de dados em tempo real e entregar dados para o usuário final onde quer que ele esteja.

Confira a seguir, no quadro ilustrativo, os diferenciais das empresas que já fizeram a transição para o próximo nível.

 

Por: Exame