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Veeam: backup está longe de significar proteção de dados

02/08/2018

Com 11 anos de criação e seis de atuação na América Latina e Brasil, a Veeam Software vive um momento diferenciado. Com a aprovação das leis de proteção de dados pessoais e da consolidação da Estratégia Brasileira para a Transformação Digital o mercado ganha uma nova dinâmica e amplifica as oportunidades de negócios. Em entrevista ao Convergência Digital, o presidente da Veeam Brasil, Jorge Ribkin, já determina a sua estratégia: backup está longe de significar proteção de dados.
"O backup simples hoje gera custo e uma visão negativa e está sempre atrelado a dor de cabeça, uma vez que nem sempre as empresas conseguem retirar a informação no momento que precisam dos dados armazenados. Proteção de dados exige a gestão deles para ter acesso à informação", afirmou o executivo. No Brasil, com a sanção prevista da lei de proteção de dados pessoais, o mercado só tende a aumentar para a companhia.
"Não há dúvida que vamos ter mais mercado. Proteger os dados será essencial para o negócio. O Governo é um dos que vão ter de investir em Tecnologia, mas o Poder Judiciário está investindo muito", salientou Ribkin. Na estratégia de crescimento e atenta a esse momento, a Veeam reforça a sua atuação no setor público, que hoje representa mais de 25% dos negócios no Brasil, mas pode chegar, em pouco tempo, a 40 ou 45%.
"O problema do Brasil não é a crise, mas o alto grau de incerteza que estamos vivendo. No caso da Veeam, em função do nosso negócio, estamos na lista de prioridades de investimentos. Estamos crescendo dois dígitos", comemorou o presidente da Veeam Brasil. Um exemplo é que as provas de conceito de tecnologia têm durado em média de três a sete dias, inclusive, em indústrias como a financeira, que costuma ser mais cautelosa.
Para reforçar os contratos na área governamental, entraram para o time da Veeam no Brasil Eduardo Nunes como Engenheiro de Vendas Técnicas e Ana Carolina Pimenta como Gerente de Contas Enterprise. Os profissionais contratados trabalharão juntos com foco em contas governamentais. Eduardo possui 18 anos de experiência no setor de TI, tendo passado por cargos em pré e pós-vendas e empresas como Cimcorp e Dell. Já Ana Carolina possui um grande conhecimento do mercado de governo e veio da América Tecnologia.
Do ponto de vista de modelo de negócios, a Veeam trabalha com licenciamento e com a venda de software por SaaS. A empresa é agnóstica na nuvem e possui acordos com a AWS e com a Azzure, da Microsoft. "Temos os dois modelos porque há empresas que ainda preferem o licenciamento. O importante é ajustar ao interesse do cliente", completa Jorge Ribkin.

Por: Convergencia Digital